Agosto é o mês da conscientização e prevenção da leishmaniose em animais, doença grave que acomete os cães e pode levar a morte.
Neste post, vamos explicar melhor a patologia. As informações foram passadas por Marli Pó, criadora da campanha “Diga não à leishmaniose”.
O que é leishmaniose?
A leishmaniose é uma enfermidade parasitária causada por protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada do mosquito palha (Lutzomyia longipalpis).
O ciclo de transmissão da doença acontece quando a fêmea do inseto se contamina ao picar um animal doente e, em seguida, pica um animal sadio.
Esses mosquitos vetores se proliferam em locais úmidos, com sombra e presença de materiais em decomposição, como lixões e buracos no solo.
Na lista de sintomas da leishmaniose estão:
- Queda de pelos
- Descamação na pele
- Fraqueza
- Perda de apetite
- Emagrecimento progressivo
- Perda de massa muscular
- Crescimento exagerado das unhas
- Feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda
- Vômito
- Diarreia
- Secreção nos olhos
- Barriga inchada
É importante destacar que a patologia também acomete órgãos internos como baço, fígado e rins.
Tratamento e prevenção da leishmaniose em animais
Até pouco tempo, a eutanásia era a única alternativa para pets com leishmaniose. Hoje em dia, no entanto, existe tratamento.
O problema é que, além de exigir um alto investimento financeiro, ele não traz a cura, apenas melhora os sintomas. Na prática, o cão continua sendo uma fonte de infecção para o mosquito.
Sendo assim, é fundamental prevenir essa condição. E isso se consegue combatendo a proliferação do inseto.
Dentre as medidas que podem ser adotadas estão manter a casa e o quintal sempre limpos e livres de matéria orgânica e instalar telas ou redes de proteção nas janelas.
Em relação ao animal, ele deve usar uma coleira antiparasitária e repelente – neste momento, a única aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a Scalibor, da MDS Saúde Animal – e, caso viva em regiões endêmicas, não deve permanecer fora da residência ao entardecer, pois é quando há maior atividade do inseto vetor.
Além disso, há uma vacina preventiva para cães no Brasil. Mas, atenção, ela só deve ser tomada se o médico-veterinário indicar.
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